A Magia e a Religião?

Por que tememos a magia, mas reverenciamos a religião?
Por que uma vela acesa num altar é considerada sagrada, enquanto a mesma vela acesa num ritual é vista com desconfiança?

A verdade é simples — mas poucos ousam encará-la: magia e religião não são opostos. São irmãs separadas pela ignorância e pelo controle.

Durante séculos, fomos ensinados a temer aquilo que não segue dogmas, aquilo que desperta poder interior, aquilo que exige conexão direta com o sagrado — sem intermediários. A religião institucionalizada criou pontes... mas também muros. E um desses muros foi erguido entre o divino e o mágico.

Mas o que é a magia senão a linguagem da alma com o universo? E o que é a religião senão a tentativa humana de traduzir o divino em formas compreensíveis?

Quando invocamos os Arcanjos através da magia arcangélica, não estamos "pecando" ou nos desviando da fé — estamos, na verdade, reivindicando o direito ancestral de nos conectar diretamente com o sagrado. Sem medo. Sem censura. Sem dogma.

Os arcanjos não pertencem a nenhuma igreja. Eles não vestem batina nem escolhem lados. Eles são forças cósmicas, inteligências divinas que respondem à frequência universais — não ao selo de uma instituição.

Então, por que tanto medo da magia? Talvez porque a magia devolve o poder ao indivíduo. E poder desperto é algo perigoso para sistemas que se alimentam da obediência cega.

Está na hora de quebrar os tabus. De perceber que acender uma vela com intenção, traçar um símbolo com consciência, ou invocar um Arcanjo com o coração aberto não é superstição — é conexão.

A religião pode ser um mapa. Mas a magia... a magia é o voo.

E quem disse que o céu só pode ser alcançado ajoelhado?

Samuel Gonzalez Terapeuta Arcangélico